Em regime de urgência, a Câmara Municipal de Teresina aprovou nesta terça-feira (19), em primeira e segunda votações, o projeto de lei complementar n.º 39/2024, de autoria da Prefeitura de Teresina. A redação inicial previa aumento de 5%, mas o plenário decidiu conceder reajuste de 20,8% aos profissionais da educação da rede pública.
A emenda tem autoria dos vereadores Edilberto Borges – Dudu, Deolindo Moura, Paulo Lopes, Luiz Lobão, Fernanda Gomes, Aluísio Sampaio, Evandro Hidd, Ismael Silva, Vinício Ferreira, e Pollyanna Rocha. A proposta da PMT foi reajustar em 5% o vencimento dos professores de primeiro e segundo ciclos, pedagogos e psicopedagogos. A categoria está em greve desde o dia 4 de março.

Os servidores cobram o cumprimento da assinatura entre a Prefeitura Municipal de Teresina e o Tribunal de Contas do Estado (TCE), que prevê o pagamento do piso nacional da educação para os servidores da educação.
“O prefeito tem 15 dias para vetar ou sancionar. A greve continua. O cumprimento do acórdão não foi obedecido em 2022 e 2023, portanto, é necessário incluir neste reajuste o que não foi concedido, 17,18% e 3,62%”, disse o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (Sindserm), Sinésio Soares.